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Por Isabelle Soares • Real Seguro Viagem em 28/11/25 às 09:37.

Rota dos Vinhos: Roteiro por Vinícolas de Mendoza (ARG) e Carmelo (URU)

A Rota dos Vinhos que une Argentina e Uruguai se tornou uma das viagens preferidas de quem gosta de enoturismo e quer viver experiências que conectam paisagens, sabores e cultura. 

Mendoza e Carmelo são regiões próximas o bastante para caberem no mesmo roteiro, mas diferentes o suficiente para oferecer sensações distintas ao viajante. Enquanto a área mendocina tem vinhedos ao pé da Cordilheira e vinhos conhecidos mundialmente, Carmelo entrega um ritmo mais tranquilo, com produções menores e visitas intimistas.

Quem prefere viajar no próprio ritmo encontra boas condições para montar esse roteiro de forma independente. É possível alugar um carro, cruzar fronteiras e ajustar horários conforme sua disponibilidade. 

Por que combinar Mendoza e Carmelo numa mesma Rota dos Vinhos?

Mendoza e Carmelo oferecem maneiras diferentes de viver a cultura do vinho, o que torna a união das duas regiões especialmente interessante para quem quer uma viagem completa.

Diferentes estilos de produção

Mendoza é conhecida por sua escala e diversidade. Existem vinícolas grandes, com infraestrutura ampla, e pequenos produtores que apostam em técnicas próprias e vinhos de altitude. Carmelo segue outro caminho, com produções menores, degustações conduzidas pelos próprios enólogos e um clima mais rural. Ao visitar os dois destinos, você experimenta desde vinhos robustos de Mendoza até rótulos mais delicados e artesanais no Uruguai.

Experiências complementares entre Argentina e Uruguai

A mudança de país já cria uma sensação de jornada. A passagem pela fronteira marca o encontro de culturas, idiomas e tradições gastronômicas. Em vez de visitar apenas uma região produtora, você vivencia dois cenários que se completam, tanto nas taças quanto nas paisagens. A comparação natural entre uvas, métodos e influências climáticas deixa a viagem mais rica.

Gastronomia e clima que influenciam a viagem

A mesa faz parte do roteiro. Mendoza entrega carnes, empanadas e refeições mais estruturadas, sempre acompanhadas de vinhos encorpados. Carmelo segue por um caminho mais leve, com pratos locais, queijos e azeites uruguaios. 

Além disso, o clima das duas regiões contribui para experiências diferentes. Em Mendoza, a proximidade da Cordilheira cria dias secos e ensolarados boa parte do ano. Em Carmelo, a influência do Rio da Prata deixa o ambiente mais úmido e fresco.

Quem se beneficia dessa rota?

O roteiro agrada quem está começando no universo do vinho e também quem já tem experiência e busca novas referências. Casais em viagem romântica encontram ambientes acolhedores e refeições longas. Grupos de amigos aproveitam degustações variadas e passeios ao ar livre. Quem viaja de forma independente consegue ajustar horários e escolher vinícolas conforme o próprio ritmo.

Qual é a melhor época para fazer a Rota dos Vinhos entre Argentina e Uruguai?

Escolher o momento certo para essa viagem faz com que a experiência das visitas às vinícolas fique mais fluida e agradável. A seguir, veja um panorama detalhado das estações e o que considerar para as regiões de Mendoza (ARG) e Carmelo (URU).

Vindima e meses mais movimentados

Na região de Mendoza, a vindima (ou seja, a colheita das uvas) ocorre geralmente entre fevereiro e abril. É uma época marcada por festividades, boa energia nas vinícolas e muitas atividades de turismo. 

Em Carmelo e no Uruguai em geral, o final do verão e o começo do outono também reúnem bastante movimento nos vinhedos para visitas e passeios. Se você quer estar no “coração” da safra, degustar vinhos ainda “frescos” da colheita e participar de eventos ligados à vinificação, essa etapa traz vantagem. Por outro lado, os preços de hospedagem tendem a subir e os horários de visita requerem reserva prévia.

Caminhar entre as videiras ajuda a entender o cuidado por trás de cada garrafa. (Imagem: Unsplash)

Clima e experiências por estação

Na primavera (setembro a novembro) e no outono (março a maio) em Mendoza o clima costuma ser bastante agradável: nem muito quente, nem rígido de frio. Isso facilita passeios ao ar livre pelas vinícolas, visitas aos vinhedos e refeições longas com vista para os Andes. 

No Uruguai, em Carmelo, a meia estação também aparece como um momento muito bem avaliado para o enoturismo. Já o verão (dezembro a fevereiro) traz calor mais intenso, possibilidade de maior movimento e em alguns casos maior custo. E o inverno, embora apresente vinhos e experiências diferentes, vai exigir agasalho e as paisagens são mais sóbrias.

Meses mais tranquilos para quem quer evitar multidões

Se a ideia for viajar com mais calma, com um orçamento mais flexível e menos visitas lotadas, os meses fora da alta temporada ganham destaque. Em Mendoza, maio, junho, setembro e outubro são apontados como opções com boa relação entre clima e fluxo de turistas. 

Em Carmelo e no Uruguai, os meses entre março e maio ou novembro fora da alta temporada têm menor movimento e valores de hospedagem mais acessíveis. Esse tipo de planejamento permite aproveitar vinícolas com mais tranquilidade, tomar decisões de última hora e, talvez, encaixar melhor no seu ritmo.

Como montar um roteiro entre Mendoza e Carmelo?

Preparar um roteiro que passa por Mendoza (Argentina) e Carmelo (Uruguai) exige equilíbrio entre tempo, orçamento e ritmo. A seguir, vamos detalhar três aspectos que ajudam no planejamento.

Quantos dias reservar para cada cidade?

Em Mendoza é recomendável dedicar 3 a 4 dias para explorar bem as vinícolas. Essa quantidade de tempo permite visitar diferentes áreas como Maipú, Luján de Cuyo ou o Valle de Uco sem pressa. 

Já para Carmelo, um período de 2 a 3 dias pode ser suficiente para conhecer vinícolas, fazer passeios e relaxar no ritmo local. Assim, o roteiro completo entre as duas localidades pode se estender para 5 a 7 dias, dependendo de quanto tempo você quer dedicar ao deslocamento entre países e à travessia.

Orçamento médio e estilo de viagem

Para o estilo de viagem, considere dois perfis: um mais tranquilo, visitando vinícolas com calma, e outro mais intenso, com várias degustações e vinícolas boutique. 

Em Mendoza, degustações de vinhos custam em média entre 1.800 ARS e 3.200 ARS para três taças, segundo levantamento recente. Hospedagem e alimentação variam bastante conforme padrão escolhido. 

Já em Carmelo os custos podem ser mais simples, embora a qualidade da experiência permaneça alta. Além disso, inclua no orçamento o deslocamento entre países (combustível ou aluguel de carro), pedágios ou ferry, e o documento da Carta Verde se for dirigir. Essa soma ajuda a evitar surpresas.

Como distribuir visitas às vinícolas sem correria

Evitar correria é o principal ponto para aproveitar bem cada local. Em Mendoza, por exemplo, visitas entre vinícolas demandam deslocamento, o Valle de Uco está mais distante da cidade. Planeje uma ou duas vinícolas por dia, com almoço numa delas ou em restaurante próximo, para que os momentos de degustação sejam relaxados. Reserve transportes ou motorista para isso. 

Já em Carmelo, com estrutura menor e distâncias reduzidas, pode encaixar uma visita matinal, almoço e passeio à tarde. Também deixe espaço para se deslocar entre os dois países e para eventuais imprevistos como trânsito ou verificações na fronteira. Assim, o roteiro ganha flexibilidade e você aproveita o vinho, a paisagem e o tempo de qualidade.

Estradas tranquilas te levam até produtores que preservam tradição e respeito ao território. (Imagem: iStock)

Quais as melhores regiões e vinícolas para visitar em Mendoza?

Aqui vamos explorar três regiões de destaque na província de Mendoza, cada uma com um perfil próprio de vinhos e visitações. O objetivo é que você possa escolher as que mais se alinham com seu ritmo, interesse e estilo de viagem.

Luján de Cuyo: clássicos e tradição

A região de Luján de Cuyo, situada na província de Mendoza, oferece vinícolas bastante reconhecidas e uma longa tradição no cultivo do Malbec e do Cabernet Sauvignon.

Entre as recomendações estão vinícolas que exigem reserva antecipada para garantir um bom atendimento. Por exemplo, a Bodega Catena Zapata é mencionada como “uma que vale estar no seu roteiro” pela CNN Brasil.

Outra é a Bodega Pulmary, que aparece entre as “bodegas to visit” conforme publicação especializada.

Sugestão de experiência típica: visitar uma vinícola pela manhã, fazer a degustação de Malbec ou Cabernet, almoçar no local se possível, aproveitar o entorno do vinhedo. Importante: em alta temporada as reservas devem ser feitas com antecedência, e transporte próprio ou motorista ajuda no deslocamento entre as bodegas. Reservar 3 visitas com uma envolvendo almoço já é um roteiro bem equilibrado.

Maipú: vinhos históricos e passeios acessíveis

A região de Maipú está próxima à cidade de Mendoza e combina história vitivinícola com acesso mais fácil para quem chega ou sai da capital.

Vinícolas como a Bodega López, fundada em 1898, são exemplos de locais com visita guiada interessante onde se aprende sobre produção, envelhecimento e tradições da região.

Nesse roteiro, você consegue encaixar vinícolas boutique, cafés e passeios curtos. Por estar mais próxima, pode conseguir visitar mais de um local no mesmo dia com menos deslocamento. Um dia típico pode incluir uma vinícola pela manhã, almoço em restaurante local e visita à tarde a outro produtor. Para quem prefere ritmo tranquilo e curta distância, Maipú se encaixa bem.

Valle de Uco: altitude e vinhos de destaque internacional

A região do Valle de Uco ocupa altitudes mais elevadas (entre aproximadamente 900 e 1.200 metros acima do nível do mar ou mais) e suas vinícolas produzem vinhos com caráter claramente vinculado à altitude.

Entre as vinícolas destacadas está a Bodega Salentein, citada por quem visita por sua estrutura e suas degustações completas.

Para o visitante, isso significa: paisagens amplas, clima mais fresco, qualidade que aparece nos vinhos e a necessidade de reservar com antecedência. A logística exige mais deslocamento, mas entrega um panorama especial de produção. Por isso, vale reservar um dia ou dois completos nessa região se o foco for experimentar vinhos com perfil internacional e vistas marcantes.

Mendoza pode ser o ponto de partida perfeito para quem deseja dirigir pela Argentina e incluir outras cidades no roteiro. Este guia traz boas sugestões de rotas e atrativos ao longo do caminho: Roteiro de carro na Argentina: o que conhecer e dicas!

Como chegar em Carmelo saindo de Mendoza?

Planejar o deslocamento de Mendoza (Argentina) até Carmelo (Uruguai) ajuda a manter o roteiro fluido e aproveitar os momentos de vinícolas com tranquilidade. A seguir, apresentamos três vias principais, com sugestões de logística e hospedagem para o caminho.

A rota mais comum via Buenos Aires

Uma das formas mais práticas de ir de Mendoza a Carmelo envolve passar por Buenos Aires. Você pode sair de Mendoza de avião ou ônibus até Buenos Aires. Depois, parte para o Uruguai via ferry ou estrada até Carmelo. Por exemplo, existe rota de ferry direto de Buenos Aires para Carmelo.

Segundo registros de transporte, o trajeto Argentina → Uruguai, considerando ferry e ônibus, pode levar cerca de 4h30 desde Buenos Aires até Carmelo. 

Essa rota permite reduzir o tempo de estrada entre os vinhedos e chegar mais cedo à região uruguaia para aproveitar o pôr-do-sol ou uma degustação relaxada.

A Cordilheira acompanha boa parte do roteiro e transforma cada parada em algo especial. (Imagem: Unsplash)

Vale a pena dirigir entre Argentina e Uruguai?

Se você gosta de dirigir e quer ter liberdade para ajustar paradas, seguir de carro entre Mendoza e Carmelo pode ser uma opção. A distância rodoviária direta é de aproximadamente 1.280 km, com tempo estimado de cerca de 14h de viagem se for direto.

Esse perfil combina com quem quer fazer paradas intermediárias, apreciar a paisagem e ajustar o roteiro conforme o ritmo. Por outro lado, exige que o condutor esteja preparado para dirigir várias horas, gerenciar fronteiras, pedágios e deslocamento entre vinícolas.

Se o plano for visitar várias vinícolas e degustar sem correria, talvez convém dividir o trajeto ou usar transporte alternativo para chegar a Carmelo mais descansado.

Para quem pensa em viajar de forma independente e explorar mais trechos do Mercosul, este conteúdo pode ajudar: Roadtrip de Motorhome pela Argentina, Uruguai ou Paraguai

Onde se hospedar no caminho?

Para tornar o percurso mais confortável, duas paradas estratégicas são: Buenos Aires e Colonia del Sacramento (Uruguai). Em Buenos Aires você pode passar uma ou duas noites, restaurar energias e preparar a travessia para o Uruguai. Em Colonia del Sacramento, que está próxima de Carmelo, você pode fazer uma parada relaxante antes de seguir para os vinhedos. 

Essas paradas quebram o deslocamento e permitem que você chegue em Carmelo com cabeça tranquila, pronto para visitar vinícolas, relaxar e curtir o final da tarde nos arredores.

O que esperar das vinícolas de Carmelo?

Quando você chegar a Carmelo no Uruguai, encontrará uma atmosfera tranquila, vinícolas que recebem com atenção e paisagens que convidam para desacelerar. A produção de vinhos na região é menor em escala que em grandes centros, o que permite encontros mais diretos com quem cultiva, elabora e produz. 

Vinícolas mais tradicionais

Na categoria das vinícolas tradicionais em Carmelo destacam-se casas com décadas de história e raízes familiares profundas. A Bodega Familia Irurtia foi fundada em 1913 e hoje combina legado familiar com produção consistente.

Outra referência é a Bodega Zubizarreta, mencionada em guias de enoturismo como “vinícola para reservar”.

Essas visitas tendem a incluir passeio pela adega, explicação sobre uvas locais (como a Tannat) e degustações guiadas. É recomendável fazer reserva, já que a quantidade de visitantes diários pode ser limitada.

Vinícolas boutique e produção familiar

Se você prefere um ambiente mais íntimo, as vinícolas boutique de Carmelo entregam essa proposta. A Bodega El Legado, por exemplo, trabalha com produção limitada, vinhedos próprios e visitas que abrangem desde a poda até a taça.

Outro exemplo interessante é o Almacén de la Capilla (na região de Carmelo), com uma história familiar antiga e degustações que mesclam vinho e gastronomia local.

Nessas vinícolas, você encontra passeios menos estruturados, horários mais flexíveis e a oportunidade para conversar com quem produz. Para quem gosta de calma, esse tipo de experiência traz lembranças duradouras.

Passeios complementares na região

Além das taças e das vinícolas, Carmelo oferece passeios que ajudam a compor o roteiro de forma equilibrada. A praia de Playa Seré fica próxima ao centro da cidade e pode oferecer um momento de tranquilidade à tarde.

Parques rurais, passeios a pé ou de bicicleta entre os vinhedos e refeições em restaurantes ligados às vinícolas completam o cenário. Em um dia de visita você pode combinar vinícola de manhã, almoço no local e passeio leve à tarde. Assim o roteiro rende sem esgotar.

Almoçar entre os vinhedos é uma pausa gostosa no meio do roteiro. (Imagem: iStock)

Quer explorar melhor o país de carro? Confira: Roteiro de carro no Uruguai: atrações para conhecer e dicas!

Como funciona o deslocamento entre as vinícolas de Mendoza e Carmelo?

Planejar essa etapa com atenção ajuda a manter o ritmo da viagem leve e satisfatório. A seguir, veja uma comparação entre os modos de transporte e dicas práticas para que você aproveite bem o momento das vinícolas, sem correria.

Carro, transfers ou tours guiados?

Carro alugado ou próprio: Dirigir entre a Argentina e o Uruguai oferece liberdade para ajustar horários e escolher vinícolas com calma. A distância entre Mendoza e Carmelo é de aproximadamente 1.280km, com tempo estimado de mais de 14 horas de viagem direta. Essa alternativa funciona bem se você deseja uma rota mais personalizada, mas requer planejamento para pedágios, combustível, fronteira e horas ao volante.

Transfers privados ou motoristas contratados: Para quem prefere relaxar e deixar a logística com profissionais. Você ganha tempo e elimina o estresse da condução, ficando livre para focar em degustações, panoramas e descanso.

Tours guiados em grupo: Essa opção oferece itinerário definido, transporte e visitas organizadas. Funciona bem para quem prefere acompanhamento e quer menos decisões práticas. A desvantagem pode estar no ritmo fixo e menor flexibilidade.

Para escolher o melhor modo de deslocamento analise seu tempo disponível, sua disposição para dirigir e o quanto você valoriza liberdade ou comodidade.

Dicas práticas de navegação e reservas

Seguindo essas orientações, o deslocamento entre Mendoza e Carmelo torna-se parte integrante da viagem e permite que você chegue relaxado para vivenciar as vinícolas com atenção plena.

Precisa de Carta Verde para dirigir na Argentina e Uruguai?

Se você planeja dirigir o próprio carro ou carro alugado na rota entre Mendoza (Argentina) e Carmelo (Uruguai), é importante entender o papel da Carta Verde. A seguir explicamos o que ela é, quando é exigida e como evitar imprevistos nas estradas.

Por que a Carta Verde é obrigatória?

A Carta Verde é um seguro de responsabilidade civil internacional que cobre danos materiais e corporais causados a terceiros por veículos que circulam fora de seu país de registro, dentro dos países integrantes do bloco Mercosul.

Ela é legalmente exigida para veículos brasileiros que ingressam em países como Argentina e Uruguai, e ao cruzar a fronteira com o seu veículo sem esse seguro você pode ser multado ou impedido de seguir viagem. Por esta razão, antes de pegar a estrada para o roteiro entre Mendoza e Carmelo, verifique se o veículo está devidamente documentado.

Leia também: Seguros Mercosul: Tudo sobre Carta Verde e SOAPEX!

Quem precisa apresentar a Carta Verde?

A seguir os principais cenários:

Em termos de prazos, o seguro pode ser contratado para períodos curtos, como alguns dias, ou para estadias mais longas, até um ano, dependendo da apólice. É recomendável que você tenha o documento impresso ou em formato digital, junto com os documentos do veículo, quando for cruzar a fronteira.

Para solicitar sua Carta Verde de forma prática, siga esse passo a passo completo: Como fazer a Carta Verde? Guia de compra Real!

Dicas para evitar imprevistos nas estradas

Quanto custa fazer a Rota dos Vinhos entre Argentina e Uruguai?

Planejar o orçamento com clareza ajuda você a viajar com tranquilidade e aproveitar a Rota dos Vinhos entre Mendoza (Argentina) e Carmelo (Uruguai) sem sustos. Dividimos os custos em três grandes categorias para você ter uma noção prática.

Custos médios de hospedagem

Em Mendoza, as opções de hospedagem variam bastante. Em regiões vinícolas mais refinadas como o Valle de Uco, há hotéis cujas diárias começam em US$400 ou acima, conforme guia recente.

Para opções mais acessíveis na cidade de Mendoza e arredores de vinícolas de menor porte, é possível encontrar diárias a preços moderados, especialmente fora da alta temporada. No Uruguai, em Carmelo, a hospedagem costuma ter proposta mais relaxada e valores mais baixos em comparação à grande vinícola argentina, principalmente se forem pensados hotéis simples ou pousadas.

Como regra prática, reserve uma faixa de orçamento entre US$80 a US$250 por noite para uma acomodação de padrão confortável, variando conforme localização, comodidades e temporada. Se o roteiro for de 5 a 7 dias, sua hospedagem já representará uma parte significativa do custo total.

Visitas a vinícolas e degustações

As visitas e degustações nas vinícolas de Mendoza têm valores bastante variados. Por exemplo, em um levantamento recente, degustações para três taças custavam entre AR$ $1.800 e AR $3.200 em Mendoza. Em tours guiados, com transporte e almoço incluídos, os valores podem partir de US$130 e subir para US$200 ou mais por pessoa.

No Uruguai as vinícolas menores terão preços inferiores, mas ainda assim é importante reservar com antecedência e verificar se há almoço ou transporte incluídos. Para ajudar no planejamento, estime um custo de US$40 a US$200 por visita/dia, dependendo do tipo de vinícola e da experiência oferecida (prova simples ou degustação elaborada com almoço e harmonização).

Lembre-se de que visitar vinícolas consome tempo e pode exigir transporte privado ou guia para aproveitar com calma, esse custo extra deve entrar no seu orçamento.

Transporte, pedágios, ferry e documentos

No transporte entre Mendoza e Carmelo há vários componentes: aluguel de carro ou uso do próprio veículo, combustível, pedágios, ferry ou travessia de barco se for o caso, seguro obrigatório (como a Carta Verde) e eventuais custos de fronteira ou documentação.

Por exemplo, o seguro Carta Verde é obrigatório se você cruzar a fronteira dirigindo entre países do Mercosul. Um guia indicava que, para três meses, o seguro poderia estar em cerca de US$125 para um veículo. Além disso, valorize combustível e pedágios para percursos longos e o preço de um ferry ou travessia caso opte por essa rota entre Argentina e Uruguai.

Para dar uma estimativa: aluguel de carro para 5 a 7 dias, combustível e pedágios podem custar US$300 a US$600 para veículos médios. O seguro Carta Verde pode adicionar mais US$100 a US$150 ou mais dependendo do veículo e da duração. Se utilizar ferry, reserve também um valor entre US$50 e US$200 conforme tamanho do veículo e trajeto.

Somando transporte, documentos e deslocamentos, considere alocar entre US$400 e US$800 para essa parte do roteiro, além dos custos de hospedagem e vinícolas.

Um brinde ao início da rota. Viajar por Mendoza e Carmelo é descobrir sabores e paisagens no seu tempo. (Imagem: iStock)

A Rota dos Vinhos entre Mendoza e Carmelo pode ser estruturada para perfis diversos de viajantes, desde quem viaja com calma até quem busca um ritmo mais intenso. Ao calcular hospedagem, degustações e transporte com atenção você garante que o roteiro fique alinhado com o seu orçamento e expectativas.

Se você vai conduzir o veículo entre os dois países, não esqueça da Carta Verde, pois dirigir sem esse seguro pode gerar complicações nas fronteiras e nas estradas. A Real Seguro Viagem oferece facilidades para adquirir a Carta Verde e ajuda a garantir que sua viagem seja agradável e protegida.

Planeje com antecedência, faça suas reservas e prepare-se para brindar a uma experiência de enoturismo que une dois países de grande tradição em vinho. Saúde!